Leitura Labial em Inglês – USA

Como já contei por aqui – quem acompanha o blog sabe, mas quem está chegando agora, puxe uma cadeira e leia com calma – eu voltei recentemente a estudar inglês.

Eu falo francês razoavelmente bem – embora eu tenha voltado a estudar recentemente também, porque a falta de prática faz a gente esquecer tudo – e fiz intercâmbio de espanhol em Madrid (tá, também voltei a estudar espanhol recentemente, porque também já estava esquecendo tudo, mas isso faço sozinha, porque não tem dinheiro que chegue pra estudar 3 idiomas de uma vez); mas o inglês sempre foi meu calcanhar de aquiles, porque embora brutalmente necessário, a afinidade com os idiomas latinos é  maior. Especialmente por conta da leitura labial, já que – segundo a Diefani, do blog Igualmente Diferentes, que é surda oralizada, brasileira e mora em New Jersey – os idiomas latinos são mais “labiais” que o inglês, cujas diferenças de sons se concentram na língua (o músculo bucal mesmo).

Sábado de madrugada, depois de ter estudado algumas horas, entrei no MSN e fiquei conversando sobre idiomas com um amigo, que disse que estava curioso de saber como eu aprendia a fonética. Expliquei que a Cris, minha fantástica professora de inglês e francês (ela é personagem cativa do blog, basta dar uma lida em textos antigos) me ensinou a ler os símbolos fonéticos que são usados em dicionários e que representam o som específico daquela letra e/ou sílaba.

Para vocês terem uma idéia clara do que se trata:

The Sounds of English

As vogais simples são, obviamente, o som das vogais que fazemos (alguns não existem referências específicas em português, como o caso do último exemplo da primeira fileira. É um som entre A e É, que eu procuro fazer falando AAAA, com os lábios postos em posição de É). As que precedem “:” são prolongadas. E ditongos são, como vocês sabem, sons de duas vogais seguidas.

O vídeo abaixo ajuda a ter uma idéia melhor – e é feito específicamente para quem faz leitura labial, porque quem não ouve bem, tem uma etapa a mais no aprendizado de um idioma: gramática, pronúncia e  leitura labial.

Difícil? Talvez, mas sou da opinião que a VONTADE supera qualquer dificuldade. Querer é poder! Ou a gente morre tentanto hihihi

Beijinhos

Lak

12 Resultados

  1. Silvia disse:

    Lak, preciso falar com vc.. Tá on??

  2. Silvia disse:

    Não recebi o convite… me passe o seu por favor

  3. su disse:

    Queriiiida!!!!
    Te linkei, to me viciando nisso aqui!!!!!!!!!!
    Tudo de bom, bem humorado, informativo e etc…
    Bjosssssssssssssss

  4. Olivia disse:

    OI Lak, eu tambem adoro idiomas!!!! tb sou surda ou hipoacusica ou sei lá… a questão que falo cuatro idiomas, o quarto fica mais difícil pq faz tempo que não o falo e justamente, é o inglês. É muito verdade do que diz que as linguas latinas são mais labiais. Eu adoro linguas latinas. Eu falo francês de criança ( sou francesa) e também o espanhol (sou argentina…hehehe…jejejeje) e agora o português (morei 20 anos naquela terra maravilhosa) e não escuto.
    QUERER É PODER…..isso mesmo!!!!

    Adoro cada vez mais o seu blog.

    Beijos, besos, bises, kisses 😀

  5. Avatar photo laklobato disse:

    Hehehe morro de inveja de quem tem dupla Nacionalidade! Mas, você discrimina fala com implante, não? Beijo

  6. Olá! Até que enfim econtrei uma pessoa surda oralizada como eu que fale outros idiomas. Estava me sentindo a ET por não conhecer nenhum outro do mesmo tipo que eu (no meu caso, a surdez é profunda, não uso aparelho porque detesto ouvir, além de não ajudar em nada). Eu leio e escrevo muito bem inglês (só não falo porque não estudo há 5 anos e esqueci tudo), mas falo alemão e italiano. Inclusive converso com os alemães e os entendo muito bem.

    É muito mais fácil falar e entender a leitura labial em alemão do que inglês! Como pode isso? Quando tiver tempo voltarei a estudar, aiaiai.

    Estava lendo o outro post seu sobre a apresentação do TCC. Foi como rever a minha apresentação do TCC em design gráfico que ocorreu há cerca de 2 anos.
    Fui a aluna que tirou a nota máxima na apresentação oral e também recebi aplausos. Diziam que eu apresentava melhor do que as pessoas ouvintes. Infelizmente tinha um professor que não se esforçava para me entender e este recebeu a bronca da minha orientadora. Todo mundo do auditório entendeu perfeitamente, pois falo português muito bem que as pessoas pensam que sou estrangeira, um dia vou falar que sou russa ou francesa só para amolar (tá, na verdade sou ítalo-brasileira, dupla cidadania). E ainda de sobra ganhei prêmio de 2a melhor nota da turma do curso inteiro. A premiação foi engraçada porque eu não estava sabendo de nada do que acontecia. Tinham anunciado o meu nome para receber o tal do prêmio, e permaneci sentada na cadeira. Até que meus colegas me empurraram pra frente com todo o alvoroço e agitação, me expulsando da cadeira. E eu: “que que tá acontecendo?” Só soube quando peguei a plaquinha com o meu nome gravado.

    Um grande beijo! 😉

    • Avatar photo laklobato disse:

      Que incrível, Marcia!! Nossa história é bem parecida!! hehehe Imagino que alemão seja realmente mais fácil que inglês, especialmente o americano, porque o alemão é mais labial, quando o inglês, muitos sons são diferenciados unicamente pela posição da língua. Mas, seja o que for, querer é poder. E quando a gente quer, consegue sim!!
      Parabéns pela nota máxima do TCC! Com certeza, merecido.
      Grande beijo

  7. Obrigada! =)

    Será que o inglês britânico deve ser mais fácil de entender labialmente?
    Eu tenho esta pergunta na cabeça desde que considerei a possibilidade de voltar a estudar daqui a alguns tempos: inglês americano x inglês britânico? Ainda não vi uma pessoa falar o inglês britânico pra comprovar o fato.

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